Dia Nacional da Vacinação: quais as principais para os idosos?

Após os 60 anos de idade, algumas vacinas devem ser tomadas segundo as recomendações presentes no calendário de vacinação de idosos, determinado pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) em conjunto com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

– Influenza (gripe)

No Brasil, as vacinas disponíveis são constituídas por vírus inativados e fragmentados, portanto, sem risco de infectar o paciente. Para a produção dessas vacinas, o vírus influenza é inoculado em ovos embrionados de galinha, purificado e inativado pelo formaldeído. As vacinas são trivalentes, compostas de três cepas influenza: dois subtipos A (H1N1 e H3N2) e um subtipo de B, conforme orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em idosos estima-se que a prevenção de doença respiratória aguda seja de, aproximadamente, 60%. No entanto, os reais benefícios da vacina estão na capacidade de prevenir a pneumonia viral primária ou bacteriana secundária, a hospitalização e a morte, ainda mais em pessoas com doenças crônicas cardiovasculares e pulmonares. A vacina é aplicada em dose única anual.

– Pneumocócicas

Previne múltiplas infecções, que variam desde otite (inflamação no ouvido) até mais severas e invasivas, como pneumonia bacteriana, sepse e meningite. A pneumonia que é provocada pela bactéria pneumococo é mais comum no inverno e quando associada à gripe, fica ainda mais grave para idosos.

Para aqueles nunca vacinados anteriormente, iniciar esquema com dose única de VPC13, seguida dois meses depois (intervalo mínimo) de uma dose de VPP23. Uma segunda dose de VPP23 deve ser aplicada cinco anos após a primeira.

– Herpes zóster

Mais comum no idoso após a reativação do vírus de quem já teve catapora durante a infância. Ocorre na terceira idade devido à diminuição da imunidade ao vírus. A doença causa lesões e dores. A vacinação é recomendada para idosos que tiveram a doença na infância e é aplicada em dose única. Mas não é oferecida pelo SUS para a faixa etária de pessoas acima dos 60 anos que não tenham comorbidades.

– Difteria, tétano e coqueluche ou dupla adulto (difteria e tétano)

Idealmente, os idosos vacinados para difteria e tétano (três doses, pelo menos, no passado) deveriam receber uma única dose da vacina dTpa (independentemente do intervalo transcorrido desde a última dose de TT ou dT e, a partir daí, uma dose de dTpa a cada dez anos. Não havendo disponibilidade de dTpa, a indicação para os adequadamente vacinados é de uma dose de dT a cada dez anos.

Os idosos nunca vacinados (ou com história vacinal desconhecida) devem receber uma dose de dTpa, seguida de duas doses de dT (dois, e de quatro a oito meses depois). Não havendo disponibilidade da vacina dT, utilizam-se três doses de dTpa. Reforços, como já citado, a cada dez anos (com dT ou, idealmente, com dTpa).

– Hepatites A e B

Entre a população idosa há maior probabilidade de se encontrar indivíduos com anticorpos para hepatite A. Portanto, para esse grupo populacional, a vacinação não é prioritária. Pode-se solicitar sorologia para definição da necessidade de sua aplicação. Nos indivíduos que tiveram contato com doentes infectados por hepatite A ou durante surto da doença, a vacinação deve ser acompanhada da aplicação de imunoglobulina padrão.

Já a vacina contra Hepatite B  deve ser administrada de rotina.  Sendo três doses, sendo a segunda um mês depois da primeira e a terceira seis meses após a primeira (esquema 0-1-6 meses).

A vacinação combinada para as hepatites A e B é uma opção e pode substituir a vacinação isolada para as hepatites A e B, quando ambas estão indicadas.

– Febre amarela

Devem ser imunizados todos os residentes em área de risco, bem como habitantes de outras regiões maiores de 9 meses de idade que se dirijam às áreas de risco, de preferência no mínimo dez dias antes da viagem. Existem também vários outros países que exigem, para entrada de estrangeiros, certificado de vacinação para febre amarela.

– Meningocócica conjugada

Ela é indicada apenas em casos de epidemia do problema de saúde, surtos e viagens de risco. É necessária uma dose única.

– Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)

A maioria dos adultos brasileiros com mais de 60 anos de idade, muito provavelmente, é imune ao sarampo, rubéola e caxumba. Em casos de surtos, pessoas sem comprovação sorológica de infecção passada ou que não tenham recebido pelo menos duas doses da vacina tríplice viral na vida, devem ser vacinadas, independentemente da idade, desde que não imunodeprimidas ou gestantes.

Fonte: Sociedade Brasileira de Imunizações

Guia de Vacinação da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – https://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2014/10/guia-de-vacinas.pdf

 

Sobre o Instituto Viva Bem

O Instituto Viva Bem é um centro de vivência de idosos. Ele representa um novo conceito em vivência social de idosos e principalmente de qualidade nos cuidados com idosos. Localizado em uma área nobre de Goiânia, disponibiliza aos seus hóspedes serviços de atendimento em consultório, centro-dia, reabilitação, hospedagem temporária e permanente, todos em um único local. Ainda conta com equipe multidisciplinar qualificada e apta para oferecer a seus usuários um atendimento individualizado e profissional.

Entre em contato e venha se surpreender!

Contato: (62) 3218-5034

WhatsApp: (62) 99615-2791

E-mail: contato@institutovivabem.com.br

Endereço: Rua 132, nº 159, Setor Sul – Goiânia – Goiás

Rate this post
Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar