Sinais de alerta sobre o consumo de álcool entre idosos
Identificar sinais do consumo excessivo de álcool não é fácil, sobretudo entre idosos. Eles têm o organismo mais sensível ao álcool do que o adulto, por mudanças no funcionamento do fígado e dos rins, mas muitas vezes não se dão conta disso. Estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) estima que um em cada dez idosos faça consumo abusivo de álcool no Brasil – mais de 3,1 milhões de brasileiros. Idosos brasileiros estão consumindo muito álcool, aponta estudo.
Para estimar a prevalência dos padrões de consumo de álcool da população geral idosa, o grupo da Escola Paulista de Medicina (EPM-Unifesp) fez uma análise dos dados da linha de base do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), com uma amostra de 5.432 brasileiros acima de 60 anos.
Também se buscou avaliar os padrões de consumo de álcool em idosos da atenção primária (primeiros atendimentos médicos). Para isso, foram utilizados dados da triagem inicial do ensaio clínico realizado em sete Unidades Básicas de Saúde (UBS) com 503 participantes.
Em ambos os estudos foram identificados fatores sociodemográficos, comportamentais e de saúde associados aos diferentes padrões de consumo. A ingestão de álcool foi mais comum na região Sudeste e na atenção primária, quando comparada à população idosa geral.
Em ambos os grupos estudados (idosos em geral e atenção primária), os homens relataram maior consumo de álcool (tanto em quantidade quanto em relação ao consumo no padrão binge), bem como os mais jovens e aqueles com maior escolaridade.
O recomendado é que com o avanço da idade, a pessoa diminua a quantidade de bebida alcoólica. Na faixa etária de 60 anos ou mais, estes são os sinais mais evidentes de uso excessivo:
– passa a beber com mais frequência e se nega a admitir isso;
– tem mais dificuldade para realizar tarefas habituais ou que exigem algum esforço, como subir escada;
– depois que começa a beber, tem dificuldade em parar;
– não se sente bem ou sente cansaço depois que consome bebidas;
– fica sonolento com mais rapidez depois que bebe;
– após uma ou duas doses, o organismo parece não aceitar a bebida;
– seu médico pergunta sobre o consumo de álcool e sugere que reduza ou pare.
Ainda de acordo com especialistas, o exagero no consumo de álcool nessa faixa etária eleva o risco de agravamento de doenças crônicas e também de quedas. A bebida também pode apresentar problemas na interação com medicamentos, o que deve ser observado por familiares.
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