População idosa cresce e procura por instituições de longa permanência também aumenta

No Brasil, há um número cada vez maior de pessoas idosas, aquelas com 60 anos ou mais de idade. Dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, mostram que existem no Brasil 32 milhões e 900 mil pessoas com mais de 60 anos. Em 2060, a expectativa é que este número chegue a mais de 58 milhões, sendo superior a 25% da população brasileira.

O envelhecimento é a etapa mais temida pela própria pessoa e por aqueles que a rodeiam, devido às perdas de todos os tipos sentidas nessa fase do ciclo vital. Neste contexto, de acordo com a médica geriatra, Zélia Santana, não é incomum também que filhos e responsáveis demonstrem, explícita ou implicitamente, um sentimento de mal-estar, uma certa culpabilidade, por não manterem os seus pais idosos no ambiente familiar onde antes viviam.

A origem da culpa que muitas famílias sentem quando pensam em institucionalizar seu familiar idoso pode estar relacionada ao histórico dos asilos no Brasil. Os abrigos surgiram como instituições filantrópicas, estabelecidas para o cuidado de pessoas sem família ou em situação de vulnerabilidade, o que levou a uma imagem de uma velhice permeada pelo sofrimento e pela tristeza.

No entanto, Zélia destaca que as atuais Instituições de Longa Permanência para Idosos, ILPIS, seguem padrões e legislação, obrigando-as a ter nível satisfatório de qualidade no acolhimento temporário ou permanente de idosos. “A Instituição deve possuir alvará sanitário atualizado expedido pelo órgão competente, estadual ou municipal e um responsável técnico com formação de nível superior”, explica a médica.

INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS, EM GOIÁS

O levantamento mais recente da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) indica que há mais de 200 lares de longa permanência em Goiás, atualmente. 130 entidades privadas sem fins lucrativos, 18 com fins lucrativos e 61 públicas.

A listagem inclui as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) ou Casas-Lares, governamentais ou geridas por organizações sociais. Juntas, elas assistem a aproximadamente 5 mil pessoas com mais de 60 anos.

Um desses locais é o Instituto Viva Bem, que hoje atende cerca de 30 idosos com um novo conceito de cuidados. A sócia- proprietária do local, Zélia Santana, destaca que aos hóspedes são disponibilizados serviços de atendimento em consultório, centro dia, reabilitação, hospedagem temporária e definitiva.

O grande diferencial, segundo a geriatra, está no atendimento totalmente personalizado. Isso significa que cada residente será avaliado e destinado às atividades mais adequadas para o seu perfil, assim como para o acompanhamento médico necessário para o seu bem-estar.

“Além da convivência com outros idosos, já que as atividades de lazer e terapia são feitas em grupos exatamente para estimular essa interação e garantir a troca de experiências entre os hóspedes”, destaca Zélia. No Viva Bem, os hóspedes têm à disposição diversas atividades, como fisioterapia, aulas de dança, musicoterapia, e até mesmo espaço da beleza. Tudo isso em áreas integradas de convivência com uma ampla área verde.

Sobre o Instituto Viva Bem

O Instituto Viva Bem é um centro de vivência de idosos. Ele representa um novo conceito em vivência social de idosos e principalmente de qualidade nos cuidados com idosos. Localizado em uma área nobre de Goiânia, disponibiliza aos seus hóspedes serviços de atendimento em consultório, centro-dia, reabilitação, hospedagem temporária e permanente, todos em um único local. Ainda conta com equipe multidisciplinar qualificada e apta para oferecer a seus usuários um atendimento individualizado e profissional.

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