Lentidão ao caminhar pode indicar redução da capacidade funcional em idosos

A lentidão da marcha ao caminhar pode ser considerada um indicador de risco de redução da capacidade funcional em pessoas idosas. Considera-se perda da função quando a pessoa idosa não consegue mais realizar atividades básicas do cotidiano, como levantar da cama, tomar banho e trocar de roupa sozinha, levantar de uma cadeira sem se apoiar, lavar uma louça, varrer o chão e até administrar o próprio dinheiro ou usar transporte público.

A observação da velocidade da marcha como fator preditor de perda da capacidade funcional é algo já conhecido pelos especialistas e foi corroborado por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da University College London (Reino Unido) em um estudo publicado no Journal of Cachexia, Sarcopenia and Muscle. Eles avaliaram as condições físicas e a velocidade da marcha de mais de 3 mil idosos britânicos com mais de 60 anos e constataram que a lentidão da marcha precede em alguns anos a perda funcional – daí a importância de detectar o problema mais cedo para que possam ser feitas intervenções precocemente.

De acordo com especialistas, o pico ósseo e de musculatura acontece por volta dos 30 anos de idade e vai diminuindo gradativamente com o envelhecimento e é a quantidade de massa muscular que vai interferir na velocidade da marcha das pessoas.

O que acontece é que quando envelhecemos perdemos naturalmente a nossa massa muscular, mas isso não quer dizer que vamos perder a função. São coisas diferentes. O idoso vai ficar mais lentificado com o passar do tempo, mas ele pode manter suas capacidades funcionais normalmente.

Como diagnosticar?

Existem várias técnicas para avaliar a velocidade da marcha e a capacidade funcional dos idosos. Uma delas é pedir que o idoso faça uma caminhada monitorada de 4,6 metros, com algumas marcas no chão, para que seja calculada a velocidade exata que ele caminha. Por meio de um valor de corte, é possível identificar se esse idoso está fora ou não dos padrões esperados para a idade. Outra metodologia de diagnóstico é medir a força das mãos, o nível de atividade física e a perda de peso nos últimos seis meses.

Em caso de necessidade de intervenção, a principal delas é atividade física, sempre acompanhada por um profissional de saúde. Um idoso que faz atividade física talvez não precise de fisioterapia, mas pode ser que tenha que fazer musculação para melhorar a força. O objetivo da intervenção é que ele não perca a capacidade funcional.

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