Dia Mundial do Doador de Medula Óssea

Todo terceiro sábado do mês de setembro é comemorado o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea. A data reforça a urgência dos pacientes que aguardam na fila de espera por um transplante.

A chance de se encontrar no Brasil uma medula óssea compatível com a de outra pessoa que não é da mesma família é de 1 em 100 mil, mas pode ser 1 em 1 milhão se tiver que procurar em outros países. Mais de mil pessoas aguardam na fila para transplante de medula óssea, todos os anos.

Hoje, o Brasil possui cerca de cinco milhões de doadores cadastrados no Registro de Doadores de Medula Óssea no Brasil (REDOME) e é o 3º país do mundo em número de doadores. Mas, mesmo assim, as cirurgias costumam demorar para serem realizadas. Isso, porque a chance de o paciente encontrar uma pessoa compatível é de uma em 100 mil.

Como é feito o transplante?

O TMO (transplante de medula óssea) pode beneficiar pacientes com cerca de 80 doenças diferentes, entre elas, leucemias, linfomas, mieloma múltiplo, aplasia de medula e imunodeficiências.

O procedimento consiste na substituição de uma medula óssea doente por células normais de medula óssea (células-tronco), com o objetivo de reconstituir uma medula saudável.

O TMO pode ser autólogo (autogênio) —ou seja, quando a medula vem da própria pessoa – ou alogênico, quando vem de um doador. O médico responsável determina qual o tipo de transplante será realizado, de acordo com a doença.

Quando o tratamento de escolha é o transplante alogênico, inicia-se a busca de doadores entre os familiares. Normalmente, irmãos têm maiores chances de composição genética semelhante.

Para saber se o doador é compatível, são realizados testes de sangue, chamados de exames de histocompatibilidade (HLA). Caso não exista doadores entre os parentes, começa a busca por voluntários.

No momento do cadastro do doador, além do HLA, são realizadas avaliações clínicas e outros exames laboratoriais para garantir a segurança dele e do paciente.

O transplante pode ser por aférese, que dura cerca de 4 a 5 horas, ou coleta de células por meio de punção de medula óssea em centro cirúrgico, quando se colhe a medula de dentro do osso.

Como ser um doador?

Para se tornar um doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante, não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.

Algumas outras complicações de saúde não são impeditivas para doação, mas cada caso é analisado individualmente.

O primeiro passo é realizar o cadastro no hemocentro mais próximo de sua casa, onde será feita a coleta de amostra de sangue (5ml) para o exame de compatibilidade (HLA).

Caso decida se cadastrar como doador, você precisa:

Comparecer a uma das unidades da Rede Hemo com documento oficial com foto, preencher o cadastro com suas informações pessoais e coletar a amostra de sangue (5ml). O sangue será tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que podem influenciar no transplante. Seu tipo de HLA será incluído no cadastro.

Seus dados serão cruzados com os dos pacientes, que precisam de transplante de medula óssea. Se você for compatível com algum paciente, outros exames de sangue serão necessários. Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado novamente para confirmar se deseja realizar a doação.

As unidades da Rede Hemo funcionam de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas em todo o Estado, e em Goiânia, a unidade coordenadora também funciona aos sábados, das 8 às 12 horas.

Os dados do doador são inseridos no cadastro do REDOME, e esses devem mantê-los sempre atualizados.

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