Confira os sinais para evitar o suicídio entre idosos
Aproximadamente 700 mil pessoas morrem por suicídio por ano em todo o mundo, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, 14 540 pessoas tiraram a própria vida só em 2019, o que equivale a 39 óbitos por dia, quase dois por hora.
Entre idosos, os números também são alarmantes. O último relatório epidemiológico sobre o assunto no país foi publicado pelo Ministério da Saúde em 2017. Ele mostra que, enquanto a taxa geral de suicídio entre os brasileiros é de 5,8 para cada 100 mil habitantes, entre pessoas com mais de 70 anos, ela sobe para 8,9 por 100 mil habitantes.
Sinais
Normalmente, a pessoa não acorda e simplesmente decide tirar a própria vida. Ela começa a dar sinais e perceber esses comportamentos é fundamental para evitar que a ação ocorra. Entre os sinais mais aparentes estão a perda de interesse por atividades prazerosas ou compromissos, descuido com a própria higiene e conversas em tom de despedida. Por isso, é preciso observar esses comportamentos e procurar ajuda profissional. Pois o suicídio pode ter múltiplas causas e se manifestar de forma individual e pode ser determinado por questões sociais.
Outras questões, como adoecimento, dor crônica, dificuldade de acesso a medicamentos, perda de autonomia por doenças incapacitantes, maus-tratos, apropriação do dinheiro e bens do idoso e quadros prévios de depressão ou de outros transtornos mentais aumentam as chances de um idoso tirar a própria vida.
Setembro Amarelo
Neste Setembro Amarelo, mês de prevenção do suicídio, o tema da campanha é “A vida é a melhor escolha”. A campanha foi inspirada na história de Mike Emme, que cometeu suicídio, aos 17 anos, em setembro de 1994, nos Estados Unidos. Ele tinha um carro amarelo e, no dia do seu velório, os pais e amigos distribuíram cartões com fitas amarelas e frases motivacionais para pessoas que pudessem estar enfrentando transtornos mentais e emocionais.
As fitas amarelas se tornaram o símbolo da campanha, que foi adotada em 2015 no Brasil pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O médico Leonardo Rodrigues da Cruz explica que a campanha é importante para reduzir preconceitos e conscientizar a população sobre os cuidados com a saúde mental – além de proporcionar a redução do estigma “por meio da informação responsável”.
Onde procurar ajuda?
O Centro de Valorização da Vida (CVV) fornece atendimento voluntário e gratuito às pessoas que queiram conversar. O serviço é disponibilizado por email, chat e telefone (188) todos os dias. Além disso, cabe destacar que instituições universitárias com curso de psicologia geralmente disponibilizam atendimento psicológico gratuito à comunidade.
Vale lembrar que nem sempre, porém, os sinais são tão explícitos e por isso, a importância de ouvir o idoso e acolhê-lo em suas queixas e angústias.
Sobre o Instituto Viva Bem
O Instituto Viva Bem é um centro de vivência de idosos. Ele representa um novo conceito em vivência social de idosos e principalmente de qualidade nos cuidados com idosos. Localizado em uma área nobre de Goiânia, disponibiliza aos seus hóspedes serviços de atendimento em consultório, centro-dia, reabilitação, hospedagem temporária e permanente, todos em um único local. Ainda conta com equipe multidisciplinar qualificada e apta para oferecer a seus usuários um atendimento individualizado e profissional.
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