21 de Setembro – Dia Mundial da doença de Alzheimer e Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer
O Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer foi instituída pela Lei nº 11.736/2008. Atualmente, estima-se que mais de 55 milhões de pessoas em todo o mundo vivam com demência. O número de pessoas afetadas deve aumentar para 139 milhões até 2050.
Segundo o relatório mundial de Alzheimer, o Brasil estará entre os mais afetados pela doença, uma vez que há maior incidência de casos em países populosos, de média e baixa renda. Além do Brasil, Índia, China, Nigéria e México devem apresentar os maiores números de casos.
A doença, descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Aloysius Alzheimer (1864-1915), se apresenta como demência ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais.
Dez sinais de alerta para o Alzheimer:
– problema de memória que chega a afetar as atividades e o trabalho;
– dificuldade para realizar tarefas habituais;
– dificuldade para comunicar-se;
– desorientação no tempo e no espaço;
– diminuição da capacidade de juízo e de crítica;
– dificuldade de raciocínio;
– colocar coisas no lugar errado, muito frequentemente;
– alterações frequentes do humor e do comportamento;
– mudanças na personalidade;
– perda da iniciativa para fazer as coisas.
Prevenção:
– estimular o cérebro: mantenha o cérebro ativo aprendendo algo novo: um idioma, um instrumento, palavras cruzadas, etc. A leitura também é um ótimo hábito para o cérebro reter informações, treinando várias funções;
– exercitar-se: 30 minutos de atividade física de três a cinco vezes por semana. Para esta faixa etária recomenda-se a prática de natação, caminhada ou até mesmo subir escadas em vez de ir de elevador;
– ter uma alimentação saudável e balanceada: vegetais, peixes e frutas têm ótimos nutrientes para o cérebro, assim como óleos vegetais ricos em Ômega 3;
– controlar o diabetes e a pressão arterial: os dois problemas são comuns nesta faixa etária e podem aumentar o risco de Alzheimer e de outros tipos de demência em até 50%;
– tomar sol ou suplementar com Vitamina D: um estudo publicado em agosto de 2.014 na revista Neurology apontou que as pessoas com idade avançada que não recebem quantidades suficientes de vitamina D correm mais riscos de apresentar demência.
Por tratar-se de uma doença incurável, o principal objetivo do tratamento do Alzheimer é aliviar os sintomas existentes.
Fontes:
Ministério da Saúde
Associação Brasileira de Alzheimer
Sociedade Brasileira e Geriatria e Gerontologia
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